O vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do FC Porto antecipou uma contagem rápida de votos nas eleições dos órgãos sociais do clube. As urnas, recorde-se, fecham às 20 horas e já foi batido o recorde de participação, de 1988. «O número é recorde, mas estão envolvidos quase 500 colaboradores, entre funcionários internos e delegados de cada lista. Espero que a contagem e a recontagem sejam muito céleres. Não posso, para já, prometer horas, mas quem estiver nas filas até às 20:00 vai votar. Se eu tivesse de fazer uma previsão, talvez em uma hora ou uma hora e meia se consiga ter resultados», referiu Nuno Cerejeira Namora, em declarações aos jornalistas
Pinto da Costa diz o que fará se não vencer as eleições do FC Porto, garantindo que continuará a acompanhar o clube em todas as modalidades.
Já foi ultrapassada a marca de 10.731 sócios votantes, que participaram nas eleições de 1988.
Pinto da Costa acusa a Lista B, de André Villas-Boas, de ter «feito tudo para dividir o clube» e diz ter provas de que houve tentativa de «influenciar os resusultados das equipas» do FC Porto.
Sérgio Conceição votou no estádio do Dragão ao início da tarde, depois de orientar o treino da equipa e de fazer a antevisão do clássico com o Sporting, este domingo.
Pinto da Costa votou nas eleições do FC Porto ao início da tarde, no Estádio do Dragão.
Miguel Brás da Cunha candidato à presidência do Conselho Superior pela Lista D, que só concorre a esse órgão, salientou a afluência de sócios às urnas.
«O voto é exercido com toda a convicção, toda a lisura e isso está assegurado. É um processo absolutamente democrático, em que a liberdade, que é típica do FC Porto, está a ser afirmada. É uma enorme vitória para o clube», disse aos jornalistas, acrescentando: «Desejo de mudança? É seguramente um desejo de votação. Como foi há quatro anos. Hoje está a ser em maior número e ainda bem. Este processo é uma maravilha.»
Questionado pelo Maisfutebol sobre se esta afluência foi uma resposta dos sócios à Assembleia-Geral de 13 de novembro, onde muitos foram impedidos de votar, sob ameaças e agressões, Brás da Cunha rejeitou a correlação. «Não é resposta a nada. É uma afirmação de portismo. É o exercício de um direito a favor do FC Porto.»
Ato eleitoral está a ser vigiado de por elementos da PSP, no exterior do estádio.
Neste arranque da votação, estiveram nas imediações do estádio, segundo a agência Lusa, cerca de três mil associados do FC Porto para exercer o seu direito, formando filas ordeiras.
Uma das imagens das filas formadas bem perto das 09h00 desta manhã.
O arranque da votação foi atrasado em cerca de meia hora, devido a um problema numa mesa de voto, mas que foi resolvido pouco depois, permitindo que o processo esteja a decorrer sem sobressaltos.